REVOLTA (56×36)

Como previsto, o que resta para a população comer é da banda podre. A cada dois anos a história se repete: um dia de voto e o outro de sujeira. Fui para rua, recolhi o que pude de publicidade eleitoral e fiz arte. Sei que não é muito nesse mar de sujeira, mas nós, artistas marginais, estamos acostumados a viver com pouco, porém não quer dizer que nos contentamos com isso. Engraçado que não temos oportunidades para expor nossa arte e quando expostas de forma independente corremos o perigo de responder por algum crime. Enquanto eles sujam não só a rua mas a nossa nação e recebem para isso. Revoltante, né? E esse é o motivo pelo qual a obra se chama REVOLTA. Se compartilha dessa mesma REVOLTA e queira torná-la visível aos olhos, está disponível.